terça-feira, 7 de julho de 2009

Caso do menino João Hélio

Segundo Felipe Pena, autor do livro Teoria do Jornalismo, o objetivo do Jornalismo Investigativo é “transitar pelos bastidores das notícias, arrancando o véu opaco de acontecimentos obscuros, cujos protagonistas fazem de tudo para escondê-los”.
Contudo o Jornalismo Investigativo é uma das formas mais eficazes que a imprensa tem para se aproximar da cidadania se for realizado da forma correta sem transformar-se em mero sensacionalismo ou exposição demasiada do fato transformando-o em uma novela.



Sem limites para a barbaridade


O suplício público de um menino de 6 anos mostra que o Brasil está na sala de emergência de uma tragédia social em que o bandido decide quem vive e quem morre.
Os meios de comunicação de massa apresentam uma realidade própria para que a sociedade crie novos critérios de julgamento e justiça, conforme seus conceitos manipuladores. Nesse caso, da morte do menino João Hélio, a imprensa divulgou o fato de uma forma que chocou o país, fazendo com que o povo se perguntasse onde iríamos parar, e depois que esses bandidos cumprirem a pena, mães falam: “ A gente não sabe como vai ser o futuro dessas crianças”.
Porem, ao analisar de maneira fria o modo como toda a imprensa tratou o fato da morte do menino João Hélio, fazemo-nos uma pergunta: “O jornalismo esta se transformando em um verdadeiro espetáculo?”, com as tecnologias a cada dia mais avançadas, e as pessoas alienadas a elas tornam-se presas fáceis para a grande mídia, onde o importante é transmitir o fato superficialmente e, se possível, transformá-lo em uma novela.











Isabela Castilhos Motta.

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